Sábado após aula parti para Florianópolis, para tentar mais uma vez rever aquele ser que por muitas vezes colocou um sorriso no meu rosto...

Cheguei no inicio da tarde à capital catarinense e fui ao hotel no qual o time do Fluminense ficaria hospedado. Logo recebi a informação de que chegariam no final da tarde, e lá permaneci.

Quando o ônibus encostou, sorri para o Rafa e vê-lo retribuindo de dentro de tal, me deixou feliz já; pelo que observei, ele comentou algo com o Rafael Moura que passou a melhor e sorrir. Enquanto o Sóbis não desceu do ônibus, tirei foto com o Abel Braga, depois com Edinho. E nisso meu ídolo lindo desceu e fui ao encontro dele: ouvi-lo dizer: “Oiiii Ana, tudo bem?” não tem preço!

Ali permanecemos, conversando, ele autografou o melhor presente que poderia ganhar de alguém de aniversário, a camisa do Fluminense com o nome dele: “P/ Ana, com carinho, Rafael Sóbis”.

Após conversarmos, ele teve que ir e tirei foto com o argentino Martinuccio.

Já no dia seguinte, fui falar com ele antes de partir para o estádio Orlando Scarpelli, porém infelizmente ele não pode conversar comigo, porém foi atencioso após eu ter pego a mão dele: “Desculpa Ana, preciso ir!” Inevitável segurar as lágrimas. :x

Então resolvi atravessar a rua e falar com ele, mesmo estando dentro do ônibus foi muito simpático comigo, fez pose para as fotos, foi carinhoso mesmo longe! *-*

Chorei por não ter conseguido o que queria, entretanto resolvi ir vê-lo quando chegasse do jogo e assim fiz.

Por volta das 22h15 o ônibus do tricolor carioca encostou, depois da vitória de 4 à zero sobre o Figueirense, o Rafa desceu, me viu, veio ao meu encontro conversar comigo, saiu e corri ao encontro dele para conversarmos mais e eu tirar duas fotos especiais.

Em seguida ele foi para a recepção do hotel e eu fui embora, realizada após dois dias de reconhecimento do melhor ídolo do mundo!

Muito obrigada por fazer da minha vida mais feliz e completa, Rafael Sóbis! Lembre-se sempre que não importa onde estejas jogando, SEMPRE estarei te acompanhando, torcendo por ti, pela tua felicidade e pela de tua família!! E que por ti sou capaz de tudo!

Sempre sarò tua fan!

(Fatos ocorridos dias 19 e 20 de novembro de 2011)

Texto de Ana Carolina Frassetto.

No dia 5 de novembro de 2011 sai de Araranguá rumo a Porto Alegre para rever meu ídolo, o Rafael Sóbis...

Não tinha certeza se conseguiria vê-lo, porque provavelmente chegaria na mesmo hora que o avião dele...

Com a graça de Deus, consegui chegar antes; estava numa ansiedade tremenda; após o desentendimento com uma amiga, parti em um táxi rumo ao hotel Hollyday para reencontrar meu ídolo. No trajeto chorei de medo de não encontrá-lo, tremi muito, porém consegui!

Logo que desci do táxi ouço o Rafa falar: ó a Aaana! Aquilo ali, não há dinheiro que pague ou evento que apague da minha memória e do meu coração!

Conversei com ele, entreguei-lhe o presente, tirei fotos, dei aquele abraço e no meio da conversa, pedi a ele que marcasse um gol no Inter para provar a todos que o criticaram, e ele disse que queria muito fazer, assim como pedi para que ele olhasse para a mureta atrás do banco de reservas do Inter, pois estaria ali... E ele teve que ir, com muito aperto no coração o vi partir!

Depois do hotel fui para casa de uma amiga, encontrar-me com e com todas as Meninas da Mureta e amigos (MMs) pra uma confraternização.

Já no domingo, o jogo era apenas às 19h, a ansiedade era tremenda, afinal pela primeira vez veria o Sóbis em campo em um jogo oficial.

No meio da tarde fui para o Beira Rio encontrar as MMs para irmos para a mureta assistirmos ao jogo. Cada vez mais perto da hora do jogo meu coração disparava e apertava. :x

E chegou o momento da partida, o vi entrando em campo com a camisa do Fluminense, foi inevitável que as lágrimas corressem... Ele foi ovacionado pela torcida que gritava SÓBIS, SÓBIS, SÓBIS... Cantou o hino rio grandense como gaúcho que é, e depois foi cumprimentar os jogadores do seu ex-clube.

E a partida teve início, a cada lance que ele participava, a torcida o vaiava, e eu chorava, meu coração apertava e a lágrima caia...

Ele deu passe para o gol de Rafael Moura... O Internacional empatou com Oscar e nos acréscimos do jogo, aos 48 minutos do primeiro tempo, saiu o gol do RAFAEL SÓBIS!

Sei que ele tinha que marcar aquele gol, que ele tinha que calar muita gente, porém não consegui me segurar, mais uma vez o coração falou mais alto e eu chorei muito!

Intervalo, Rafa voltou para o segundo tempo e no final do segundo tempo, ele bebendo água ao lado do Dorival Junior, olha para a mureta, eu, Nathália e Altiele abanamos para ele, depois ele olha de novo, abanamos novamente e ele faz um gesto com as mãos dedicando o coração dele para mim e para as meninas. Sim, o coração dele! Mais uma vez chorei MUITO!

Logo em seguida ele foi substituído e com o término da partida ele foi dar entrevistas, e deu as seguintes declarações:

“Pode ter certeza que estou com uma dor muito forte no meu coração, não pela vitória do meu time. Tenho uma dorzinha no peito de atrapalhar as chances de Libertadores do meu time, preferia que o gol fosse de outro.”

“Confesso que é uma situação muito estranha, tenho o Inter no meu coração, minha família ama o Internacional e eu amo bastante também. Me emocionei com a torcida gritando meu nome antes do jogo. Mas, falando do Fluminense. A gente vem trabalhando muito forte e, com os resultados dessa rodada, acredito que o Fluminense tem tudo para buscar esse título.”

“ Peço desculpas à torcida, podem ter certeza de que estou com uma dor enorme no coração por vencer o meu time e por distanciá-lo de um objetivo. Queria que esse gol fosse de outro - disse Sobis, que não comemorou seu gol diante do Inter.”

Fui embora do Beira Rio muito chateada, pois sabia que ele estava indo embora... No meio da viagem recebo ligação da Lu Lima dizendo que ele deu a camisa dele para mim, SIM, a CAMISA dele! *-*

Agora o que me resta é ficar com as lembranças no coração e na memória e seguir com o RAFA!

Aonde for jogar, sempre vou estar, sempre a te apoiar!

Te amo demais, Rafael Augusto Sóbis!

Texto de Ana Carolina Frassetto.